Família Bolsonaro o "Gabinete do Òdio e as Redes Sociais"
Douglas de Souza - O já propalado "gabinete do ódio" é patrocinado segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pela família Bolsonaro. Maia afirma ainda, que os filhos de Bolsonaro usam as redes sociais para criar falsas notícias, visando com isso, atacar pessoas de bem. O assim chamado escritório do ódio está instalado dentro do Palácio do Planalto, no mesmo andar no qual o presidente da República, Jair Bolsonaro, despacha diariamente..
"O "gabinete do ódio" é como internamente integrantes do governo passaram a se referir ao grupo formado por três servidores ligados ao vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), filho "02" do presidente. Os assessores Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz produzem relatórios diários, com suas interpretações, sobre fatos do Brasil e do mundo e são responsáveis pelas redes sociais da Presidência da República".
Alguns juristas, deputados e ministros afirmam que crimes contra a honra - Artigos 138, 139 e 140 - ( Calúnia, Difamação e Injúria) pode imputar ao presidente uma possível perda de mandato. “ Toda semana eles tentam criar uma nova narrativa para enfraquecer o Parlamento, (…) Acho que a sociedade nesse momento começa a entender que há muitas informações falsas, muitas mentiras, mas, mais do que isso, muita irresponsabilidade, que tem sido, infelizmente, muitas vezes comandada pelo próprio presidente da República”, disse Maia.
Bolsonaro sabe disso e não desmente Maia. O presidente 'credita' aos seus filhos (do 01 ao 04) sabedoria para defender a imagem dele contra, segundo ele, os seus mais ávidos inimigos. O PT e o restante da esquerda.
Bolsonaro, afirma ainda, que existe um grande complô nacional para tirá-lo do cargo. Pensando assim, ele informa ao seu eleitorado a existência de um possível golpe. Os seus apoiadores, por sua vez, descarregam nas redes sociais todo ódio que possuem contra os supostos inimigos da nação.
Hoje,é praticamente, impossível, acessar a rede social sem encontrar um eleitor 'bolsonarista', jactando ofensas contra um cidadão que expressa o seu descontentamento com as diretrizes de um governo cada vez mais cambaleante.
É certo que o presidente está cada vez mais isolado. Sem partido, sem representação majoritária na Câmara dos Deputados e no Senado. Além disso, mais de 30 pedidos de impeachment já foram protocolados na Câmara dos Deputados, contra o presidente da República. Será que Bolsonaro acredita que as redes sociais têm o poder mantê-lo no cargo?! Eu não apostaria nisso.
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