Moraes, Moro e Musk - Brasil, vive a era da parcialidade jurídica


Jornalista Douglas de Souza
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Para um país que já teve em seu currículo jurídico um Rui Barbosa, um Heráclito Fontoura Sobral Pinto,  um José Paulo Sepúlveda Pertence e um Bártolo Sassoferrato, conviver com ministros do quilate dos que se apresentam, hoje,  no Supremo Tribunal Federal, dentre eles. o renomado Alexandre de Moraes, mostra que estamos chegando ao fundo do poço ético moral.

Não estou aqui para defender a esquerda raivosa ou a direita extremista. No meu modo de ver, o "Lula" deveria continuar preso e o Bolsonaro deveria ser internado em um nosocômio. Dois personagens que representam um retrocesso político da nossa sofrida nação.

O que mais chama a atenção é constatar que no atual cenário político e econômico nacional, você não vê um nome qualificado, com uma formação moral sólida, para assumir uma responsabilidade cívica que requer o Poder Executivo Nacional. Só falta o Elon Musk pedir dupla cidadania para se candidatar presidente do Brasil. Inconstitucional.....

A Operação Lava Jato, numa visão jurídica analítica, apresenta em seu bojo, questionamentos de intrepetação que desqualifica algumas das ações e decisões que foram ajuizadas pelo ex-juiz e atual senador Sérgio Moro. Principalmente, quando você questiona as decisões infraconstitucionais confrontadas com as constitucionais. A leis constitucionais são soberanas e ponto final. Mas não podemos aqui questionar o resultado das operações que devolveram aos cofres públicos bilhões de reais. Além de vários empresários serem réus confessos. Por onde anda a Odebecht..

Por outro lado, num Brasil onde o dinheiro compra a liberdade e abre as portas dos presídios e que pesonagens de vida clandestina, buscam a política para poder desfrutar da imunidade parlamentar, fica claro, que esse é um país da desigualdade social e de castas. A famosa piramide social.  Existe uma justiça para os ricos e outra para os desafortunados.

Presenciar as faláceas do  senhor Elon Musk e do Ministro  Alexandre de Moraes, é, na verdade, um momento de raro prazer. Dois personagens que detêm o poder, em suas respectivas áreas,  se degladiam num tema capital. Liberdade de Expressão. 

O tubarão americano dos negócios vem a público ensinar ao representante vaidoso do STF, de que opinar sobre temas de "esfera pública"  é um  direito constitucional de todo cidadão. Incluindo os estrangeiros. O ministro, respaudado na moral e nos bons costumes afirma que não. Não deveria ser o contrário...


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