Chega ao fim o Brasil de Bolsonaro – A direita volta a ficar longe do poder
O Brasil de Bolsonaro se despede de forma melancólica e decepcionante para os eleitores que depositaram no presidente à esperança da consolidação de dias melhores, com crescimento econômico e desenvolvimento social para milhões de brasileiros.
O país se despede de um governo que prometeu uma educação de qualidade, uma economia forte, uma segurança púbica presente, e, de uma sociedade mais justa e humana. O presidente falhou e não cumpriu com as suas promessas de governo.
Bolsonaro, derrapou nas palavras com os seus
discursos truculentos, homofóbicos e preconceituosos. Em vários momentos o
presidente foi desrespeitoso com as mulheres e com as classes minoritárias. Bolsonaro também derrapou na postura, quando
tentou construir de forma equivocada a imagem de um presidente humanizado. A
presença de militares em seu governo, ocupando ministérios e secretarias, gerou
a imagem de um presidente “linha dura” que acenava com a possibilidade de um
golpe militar, a qualquer momento, para se perpetuar no governo.
O presidente derrapou ainda quando virou às costas para a Covid-19, no momento em que não ouviu as orientações do ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, de iniciar de forma imediata a vacinação contra uma possível pandemia que se fazia anunciar por todo o país.
O
presidente preferiu ouvir os filhos, inaptos a tomar decisões, por não serem
qualificados para gerir assuntos de governo. Bolsonaro, preferiu cercar-se de políticos incompetentes e havidos
por viver próximos do poder. Resultado, o presidente abriu as portas para a
volta da esquerda no poder.
O presidente contrariou as suas próprias convicções quando negociou com o Centrão. Bolsonaro em fim de mandato - com pouca credibilidade e apoio político – negociou com um grupo de parlamentares, para conquistar a maioria no Congresso Nacional. Objetivo: passar ou bloquear votações na Câmara dos Deputados e no Senado. Uma manobra política que não surtiu efeito prático.
O presidente não conseguiu construir a
imagem de um presidente com credibilidade para ficar mais 4 anos no poder. No
dia 30 de outubro o presidente foi derrotado nas urnas. O candidato do Partido
dos Trabalhadores (PT) Luiz Inácio Lula da Silva, foi eleito.
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