Eleições 2022 – A mulher no Brasil estuda mais que os Homens. Elas estão preparadas para administrar o País

 



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Douglas de Souza - Ainda existe nos dias de hoje o  preconceito  quanto a participação da mulher na vida pública. O nosso sistema eleitoral é majoritariamente masculino, ortodoxo e excludente. Onde a minoria, representada por mulheres, homossexuais e negros são deixados de lado na hora do voto. Infelizmente o direito da mulher é pouco defendido nos poderes legislativo executivo, e, até mesmo no poder judiciário.

O Supremo Tribunal Federal (STF), guardião da Constituição, falha ao cobrar e fiscalizar a aplicação do direito da mulher e das demais classes minoritárias, na vida pública.

Está lá na Constituição Federal (promulgada em 05 de outubro de 1988), dos Princípios Fundamentais, no Art. 1º. Inciso III, “a dignidade da pessoa humana”. E nos Direitos e Garantias Fundamentais, Art. 5º “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. E no inciso I, “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos da constituição.

-  Depois de um histórico número de crimes registrados contra a mulher, como a violência doméstica, violência no trânsito e no trabalho e a violência psicológica é que foi criada a Lei Maria da Penha. (Lei nº 11.340/2006), sancionada em 7 de agosto de 2006 no Brasil, com o intuito de punir o agressor que pode ser o marido, namorado,  ou qualquer outra pessoa.  Crimes que são tipificados  por lesão corporal, morte, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral e patrimonial cometidos contra mulheres e meninas, de quaisquer idades ou classe social.

- Em um levantamento realizado pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), no primeiro semestre de 2020, denuncia que 75% das mulheres assassinadas no Brasil são negras. Vítimas de homicídio doloso (incluindo feminicídio), lesão corporal em contexto de violência doméstica, estupro e estupro de vulnerável

- Essa dura realidade só vai mudar quando você eleitor ou eleitora, mudar. Deixar de pensar que o sexo feminino não é capaz de administrar a sua cidade o seu estado ou a nossa nação. Só para te ajudar a tomar essa decisão apresento aqui o Índice de Desenvolvimento de Gênero (IDG), divulgado em 2019, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O estudo aponta que as mulheres no Brasil estudam mais que os homens, porém possuem renda 41,5% menor que os homens.  

- No Brasil, as mulheres têm mais anos esperados de escolaridade (15,8 frente a 15 dos homens) e maior média de anos de estudo (8,1 anos contra 7,6 dos homens). A Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, medida anualmente, da mulher, no entanto, equivale a US$ 10.432 contra US$ 17.827 do homem, com base em números de 2018.

- Finalizando. As mulheres estudam mais, são dedicadas, e, dessa forma, estão mais capacitadas para tomar decisões. Porque o conhecimento ainda é a força motriz que norteia as diretrizes para construir uma sociedade justa e igualitária.

 

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