Bolsonaro dá largada à candidatura de Moro para 2022


Douglas de Souza - Já dizia o ditado popular. "O peixe morre pela boca" O presidente, sem partido, Jair Bolsonaro, mais uma vez dá demonstração de seu despreparo político.

Sem ter visão de longo prazo para fortalecer o seu governo; sem ter jogo político para conversar com os seus pares e sem saber construir pontes para poder fortalecer a imagem dele perante os demais poderes, Bolsonaro vê o seu maior credor político, o, até então, ministro Sérgio Moro, em rede nacional, pedir demissão.

O eleitor, por sua vez assiste, numa ensolarada sexta-feira (24/04), pelo menos no Sul do País, às 11 horas da manhã, Bolsonaro lançar - de forma indireta - o nome do senhor Sérgio Moro a presidente da República do Brasil.

Bolsonaro, simplesmente, deixa de existir como presidente, porque perde o aval da maioria do eleitorado brasileiro. Esse eleitor creditava o governo de Bolsonaro pelo "capital moral" do ex- juiz e ex-ministro Sérgio Moro, Hoje, isso não mais existe. O eleitor que votou em Bolsonaro dá adeus ao seu governo.

Mas não se enganem, em meio a essa grande tempestade política e por obra do destino, o eleitor brasileiro sai ganhando. Eu sei que a oposição irá gritar, espernear ao afirmar que o voto do eleitor brasileiro não tem dono. Mas eu rebato, tem sim. Pelo menos quando se fala de Sérgio Moro. Estão aí as pesquisas, dentre elas, o DataFolha. Moro, segundo a pesquisa tem 53% de aprovação. A enquete foi realizada em 5 e 6 de dezembro(ano 2019) com 2.948 entrevistados em 176 cidades do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Bolsonaro, sucumbe as suas faláceas, sucumbe aos seus fantasmas e principalmente a sua arrogância política ao achar que o Brasil é uma "República das Bananas." Um país, latino-americano, politicamente instável e submisso aos países ricos. Ledo engano.

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